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Subestação de entrada de energia - simplificada e convencional com utilização de conjuntos blindado


Objetivo

Este capítulo se destina a orientar os interessados quanto às características das SEE simplificadas e convencionais que serão atendidas mediante utilização de conjunto de manobra e controle de média tensão em invólucro metálico, ou simplesmente conjuntos blindados.

Esses conjuntos caracterizam-se por apresentarem montagens eletromecânicas alojadas em cubículos construídos em chapas e perfilados metálicos, conforme ABNT NBR=62271-200, e destinam-se exclusivamente a entradas consumidoras com ramal de entrada subterrânea.

Os conjuntos blindados, fabricados para utilização em entradas consumidoras, devem ter seus protótipos previamente aprovados pela AES ELETROPAULO cuja relação de fabricantes homologados encontra-se publicado no site www.aeseletropaulo.com.br. Para homologação de novos produtos deve ser atendido na íntegra o Comunicado Técnico no21 disponível em www.aeseletropaulo.com.br.


1. Instalação e localização

1.1. Localização

a. A localização da SEE composta por conjunto blindado deve ser junto ao limite da propriedade com a via pública, no pavimento térreo, em local de livre e fácil acesso e o mais próximo possível da entrada principal e do ponto de conexão, de acordo com a ABNT NBR-14.039 e em conformidade com os requisitos dos módulos 3 e 5 do PRODIST.

b. É admitido recuo apenas e tão somente por exigência dos poderes públicos e, neste caso, a instalação deve ser feita até no máximo o alinhamento da primeira edificação, sendo que a área compreendida entre a via pública e a subestação não pode ser utlizada para qualquer tipo de construção ou depósito de qualquer espécie, sendo que, nestes casos, o ramal de entrada deve ser obrigatoriamente no padrão de entrada subterrânea.

Nota: São aceitas justificativas para construções de SEE recuada do alinhamento com a via pública, somente para local onde haverá alargamento da via, ou próxima à faixa de domínio de rodovias. Para ambos os casos devem ser fornecidos à AES ELETROPAULO documento oficial emitido por órgão públicos que comprove a necessidade de recuar a instalação da SEE.

c. O conjunto blindado para abrigar os equipamentos de medição e o disjuntor geral pode ser instalado no pavimento imediatamente acima ou abaixo do nível da rua (sempre no alinhamento da propriedade com a via pública), somente se não existir a menor possibilidade de ser instalado no térreo, mediante apresentação de justificativas a AES ELETROPAULO. Em ambos os casos o local deve ser de livre e fácil acesso e o mais próximo possível da entrada principal.

d. Atendendo ao prescrito no item "b" acima, a SEE pode ser construída:


  • Em locais situados no interior de outras edificações ou a elas agregados, porém, em qualquer caso, a SEE deve ser construída no nível da rua ou, excepcionalmente e mediante justificativa à AES ELETROPAULO, em pavimento imediatamente acima ou abaixo do pavimento de acesso principal da edificação;
  • Em locais isolados de outras edificações;
  • O recuo, quando permitido, será de no máximo 25 metros de percurso de condutor, contados a partir do ponto de entrega até chave seccionadora de entrada instalada no cubículo de medição;
  • O ponto de entrega deve situar-se na conexão deste ramal com a rede aérea (ligação das muflas);
  • Na área compreendida entre a via pública e à SEE deve ser previsto um corredor sobre todo o percurso do eletroduto de entrada, com 2.500mm de largura de área não edificante, onde esta área não pode ser utilizada para depósito de qualquer espécie.

Na utilização desta alternativa, é sugerida a instalação de duto reserva para o ramal de entrada, a ser projetado e construído segundo orientação da AES ELETROPAULO.

Nota1: As SEE projetadas para serem instaladas abaixo do nível do solo ou no primeiro pavimento, quando permitida, devem atender o disposto na norma ABNT NBR-14.039.

Nota2: SEE instaladas em locais sujeitos a inundações devem atender ao exposto na nota anterior, e possuírem equipamento de manobra com isolamento integral em SF6, instalado como primeiro equipamento da entrada, e sendo previsto no sistema de desligamento atuado pela elevação no nível de água até um patamar seguro de operação dos equipamentos da SEE.

Nota3: Às instalações construídas no pavimento imediatamente acima ou abaixo do nível do solo, ou afastadas do alinhamento do imóvel com a via pública (que se encaixem nas condições previstas no item "b") na ocorrência de defeitos nos condutores do ramal de entrada, a AES ELETROPAULO poderá prestar atendimento provisório de emergência, desde que as condições técnicas e de segurança assim o permitir.

.1.2. Características

A SEE constituída por conjuntos blindados deve conter apenas compartimentos ou colunas destinadas a receber, de uma maneira geral, o ramal de entrada, os equipamentos de medição da AES ELETROPAULO, as chaves seccionadoras, o disjuntor geral, o relé secundário e demais equipamentos destinadas a proteção. No Capítulo DESENHOS são mostrados alguns tipos de conjuntos blindados homologados e a relação completa pode ser consultada no site da AES ELETROPAULO na internet.

Caso for previsto na unidade consumidora a instalação de transformador para sistema de combate a incêndio, a ser instalado fora dos cubículos blindados, deve ser observado o item 3.5. do Capítulo SEE CONVENCIONAL.

Para instalação de transformadores de serviço, deve ser construído um recinto apropriado, apropriado, independente da SEE. Sua construção pode ser contígua, todavia deve ser separado por paredes de alvenaria com portas de acessos independentes.

2. Conjuntos Blindados Simplificados

O fornecimento a unidades de consumo com previsão para demanda máxima, final, de 300kVA pode ser feito por meio de SEE simplificada, com medição do lado da média tensão, utilizando conjuntos blindados de duas coluna, sendo que uma para entrada e medição outra para saída e proteção por meio de fusíveis HH.

Este tipo de SEE simplificada destina-se a entradas consumidoras na quais seja suficiente a utilização de apenas um único transformador trifásico com potência máxima de 300kVA, em zona de distribuição aérea com classe de tensão de 15kV. Vide desenhos 11 e 12.

Para quantidade maior de transformadores ou potência unitária superiora 300kVA deve ser utilizado outro tipo de SEE cuja suas configurações estruturais comportem a instalação de um disjuntor geral e relés secundários. Ver SEE CONVENCIONAL.

O circuito de saída pode ser subterrâneo, por muflas e cabos, ou lateral por barras de cobre para o caso de transformador flangeado.

A localização da SEE pode ser interna, conforme desenho 11 ou externa, neste caso deve ser utilizado o conjunto blindado com grau de proteção adequado, conforme exemplo mostrado no desenho 12. Ver na lista de fabricantes homologados, no site da AES ELETROPAULO, qual fabricante oferece este tipo de equipamento ao mercado.

Caso a localização do conjunto blindado seja interna a área deve ser suficiente para instalação dos equipamentos e sua eventual remoção, bem como para permitir livre circulação dos operadores e execução de manobras. Vide desenho 11.

A altura livre interna, pé-direito, deve permitir a adequada instalação dos equipamentos, devendo considerar o espaço exigido pelo fabricante do conjunto para o escape dos gases durante um arco interno. O recinto deve ser construído de maneira a preservar o grau de proteção ao qual do conjunto blindado foi projetado. As duas colunas: a de medição e a de proteção devem ser montadas no interior do mesmo recinto de forma contígua.

A caixa de medição, tipo A-3 pode ser acoplada na coluna de entrada ou de saída, conforme projeto do fabricante, ou instalada no mesmo recinto e o mais próximo possível da primeira coluna; no máximo a 5 metros de distância. Os cabos blindados multipolar com 4 veias numeradas ou coloridas, seção nominal de 4mm2, tensão de isolamento de 1kV, destinados à medição, devem seguir até a caixa de medição por meio de dois eletrodutos, invioláveis de aço galvanizado de duas polegadas.

Nota: Caso as condições acima não sejam verificadas, a entrada consumidora deve ser dotada de SEE convencional com disjuntor geral de média tensão e providas de relés secundários.

Tendo em vista a não instalação de disjuntor de média tensão, devido à limitação deste padrão e a fim de manter o alimentador da distribuidora protegido contra aumento indevido da potência de transformação, o elo fusível a ser instalado pela AES ELETROPAULO será limitado a potência nominal de um transformador de 300kVA.

O transformador de serviço pode ser flangeado ao cubículo blindado ou instalado em posto de transformação independente da SEE de entrada. Não cabe à AES ELETROPAULO analisar o tipo do transformador de serviço ou o local a ser instalado. Todavia sua instalação deve atender ao item 2.9.3. do Capítulo SEE CONVENCIONAL.

3. Conjuntos Blindados Convencionais

Devem ser dotadas de SEE convencionais as entradas consumidoras que, dentro dos limites de fornecimento estabelecidos no item 6. do Capítulo das CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO, necessitem ser atendidas sem restrição quanto à quantidade e/ou potência dos transformadores a serem utilizados nas instalações. Vide desenhos 9, 10 e 13.

As entradas consumidoras com SEE convencionais caracterizam-se pela obrigatoriedade de possuírem medição no lado na média tensão, e proteção geral por meio de um disjuntor com desligamento automático e acionamento por relés secundários.

Relés secundários de sobrecorrente, para utilização em conjunto blindados do tipo externo, devem ter garantia de operação normal em faixa que compreenda até 70oC de temperatura.

Conjuntos blindados convencionais podem ser utilizados também em edificações com mais de um consumidor, caracterizadas pela quantidade de mais de uma unidade consumidora em média tensão na mesma SEE com um único ramal de entrada, protegido por disjuntores geral e uma medição para cada unidade de consumo, protegidas por disjuntores individuais. Estes conjuntos devem ser projetados, ensaiados e fabricados visando o recebimento de multimedições do lado da média tensão. Vide desenho 16.

Nota1: Eventualmente, em função da quantidade e potência dos transformadores previstos na instalação, haverá necessidade de um estudo específico para o atendimento, considerando a disponibilidade técnica do sistema.

Nota2: Nos conjuntos blindados, as chaves seccionadoras devem ser elétrica ou mecanicamente intertravadas com os disjuntores, e deve, possuir travas no punho de manobra, tanto para a posição ligada como para a posição desligada.

4. Instalação de Conjunto Blindado Tipo Interno

Unicamente para instalação abrigada, interna.

4.1. Contrução do Recinto

O recinto destinado a alojar o conjunto blindado tipo interno deve ser inteiramente construído com materiais incombustíveis. As paredes devem ser de alvenaria e o teto deve ser de laje de concreto, observando-se as prescrições da Norma ABNT NBR-14.039 e as seguintes indicações:

a. Dimensões

O recinto deve ter dimensões adequadas para que seja observada a distância mínima de 700mm entre a extremidade das sobreportas do conjunto blindado, quando abertas a 90o, e as paredes; ao redor do conjunto blindado, deve haver uma faixa com largura mínima de 1.000mm, para permitir a livre circulação dos operadores. Para conjuntos blindados do tipo compacto ou com único acesso para seus equipamentos sua instalação deve seguir as recomendações do fabricante.

O espaço entre a face superior do conjunto blindado e o teto da SEE deve ser no mínimo de 1 metro, devendo ser maior conforme especificações do fabricante.

b. Porta de Acesso

A porta de acesso ao recinto deve ser de chapa metálica, com dimensões mínimas de 800x2.100mm. Deve ter sentido de abertura para fora, ser provida de trinco com cadeado e ter afixado uma placa contendo a inscrição: "PERIGO DE MORTE-ALTA-TENSÃO", e os símbolos indicativos desse perigo.

O acesso a SEE deve ser feito pelo interior do imóvel não sendo permitida a instalação de porta de acesso voltada diretamente para via pública.

Nota: Quando instalada em paredes, que façam divisa com recintos internos de outras edificações industriais, a porta de entrada deve ser do tipo corta-fogo (mínimo P90), a menos que nas subestações não tenham transformadores auxiliares instalados ou forem utilizados unicamente transformadores a seco.

c. Janelas para Ventilação e iluminação

As janelas inferiores ("aberturas"), destinadas à ventilação natural permanente devem ter dimensões mínimas de 500x400mm, devendo ser observado que a base das janelas deve distar de 200mm do piso interno e no mínimo de 300mm do piso externo. Essas janelas devem ser providas de venezianas fixas, formadas por lâminas de chapas de aço ou alumínio.

As janelas superiores, destinadas à ventilação natural permanente e iluminação, devem ter área mínima de 1,00m2, devendo ser observado que o topo das janelas deve distar, no máximo, 200mm do teto. Essas janelas devem ser providas de veneziana fixas, formadas por lâminas de vidro.

Todas as janelas devem ser protegidas externamente por grades de tela metálica com malha máxima de 13mm e resistência adequada.

Nota1: Na impossibilidade de ser conseguida ventilação natural suficiente, deve ser instalado, também, sistema de ventilação forçada conforme prescrições das normas especificas da ABNT, com sistema de captação e exaustão comunicando-se ao meio externo à edificação.

Nota2: Além da iluminação natural, a subestação deve ser dotada de iluminação artíficial, obedecendo aos níveis de iluminamento fixados pela ABNT NBR-5413, e iluminação de segurança com autonomia mínima de 2 horas.

4.2. Disposições Gerais

a. Os recintos devem ser construídos com observância das mesmas disposições gerais indicadas no item 1.7. do Capítulo SEE CONVENCIONAL EM ALVENARIA.

b. Todo conjunto blindado só deve ser adquirido de fabricantes homologados junto à AES ELETROPAULO conforme lista publicada no site:www.aeseletropaulo.com.br.

c. Na área a ser ocupada pela SEE, não deve haver passagem de tubulações de gás, água, esgoto, telefone etc. A área deve possuir adequado sistema de escoamento de águas pluviais e não deve estar sujeita a enxurradas, ou ser invadida pelas águas. Nessa área, deve ser construída base de concreto para sustentação do conjunto blindado, de acordo com as recomendações do fabricante, observando-se que o piso acabado da faixa de circulação ao seu redor deve apresentar, a partir da face superior da base, uma declividade de 5%, no sentido de impedir que as águas possam penetrar sob o conjunto blindado.

d. O transformador de serviço não deve ser instalado no mesmo recinto da SEE. Redomendarmos que qualquer, que seja a sua localização o tipo de transformado (a seco, a óleo outro isolante) a ser instalado, bem como a localização do posto de transformação, devem estar em conformidade com ABNT NBR-14.039.

e. A identificação dos barramentos deve ser conforme o item 2.4. do Capítulo SEE CONVENCIONAL EM ALVENARIA.

4.3. Execução das Instalações

a. Ramal de Entrada Subterrâneo
A instalação do ramal de entrada subterrâneo deve ser feita atendendo às prescrições do item 2.3. do Capítulo SEE CONVENCIONAL EM ALVENARIA.

b. Medição
Os equipamentos de medição (transformadores e medidor) são dimensionados e fornecidos pela AES ELETROPAULO. Ver item 2.5. e respectivos subitens do Capítulo SEE CONVENCIONAL EM ALVENARIA.

c. Aterramento
A execução do aterramento deve ser feita em conformidade com o item 2.7. do Capítulo SEE CONVENCIONAL EM ALVENARIA.

d. Transformadores
Para instalação de transformadores em entradas consumidoras equipadas com conjunto blindado, devem ser observadas as prescrições do item 2.9. e respectivos subitens do Capítulo SEE CONVENCIONAL EM ALVENARIA.

Nota: Os conjuntos blindados, em suas montagens eletromecânicas, poderão conter, opcionalmente, o transformador auxiliar e de potencial da proteção.

5. Instalação de conjunto blindado tipo externo

Para instalação ao tempo, externa o conjunto blindado deve ter grau de proteção adequado para operar sob chuva e resistir a todo tipo de intempérie, deve ser dotado de: portas suplementares (portas externas) na parte frontal; declividade adequada e beirais (pingadouros) em sua cobertura; telas metálicas de proteção (malha 2mm) no lado interno das venezianas externas; e pontos de luz instalados internamente.

5.1. Área para Instalação

O conjunto blindado deve ser instalado em área delimitada por muro de alvenaria ou grade metálica devidamente aterrada, malha de 50mm de abertura máxima, com altura mínima de 2.000mm, fios de aço galvanizado a quente com 3mm de diâmetro mínimo, devendo ser observadas as seguintes indicações:

As dimensões da área devem ser adequadas para que seja observada a distância mínima de 700mm entre a extremidade das portas do conjunto blindado, quando abertas a 90o, e o muro ou grade de delimitação da área; ao redor do conjunto blindado, deve ser deixada uma faixa com largura mínima de 1.000mm, para permitir a livre circulação dos operadores, caso exista portas de acesso a equipamentos nas laterais ou na parte traseira do conjunto blindado;

Nos projetos dos fabricantes homologados existem recomendações para instalação de seu produto e a distância que devem ficar em relação as paredes conforme o tipo de ensaio ao qual o equipamento foi submetido;

O muro ou grade de delimitação da área deve possuir porta metálica, de tela ou chapa, com dimensões mínimas de 800x2.100mm e sentido de abertura para fora. Essa porta deve ser provida de trinco com cadeado, e ter afixado uma placa contendo uma inscrição: "PERIGO DE MORTE-ALTA-TENSÃO", e os símbolos indicativos desse perigo.

5.2. Aterramento

Para instalação do sistema de aterramento deve ser observado o item 2.7. do Capítulo SEE CONVENCIONAL.

6. Cubículos com isolamento Integral em SF6.

Os cubículos com isolamento integral em SF6 devem atender às prescrições deste livro de conformidade com o desenho 10.

Os cubículos devem assegurar um serviço absolutamente seguro sob qualquer ponto de vista, bem como, oferecer absoluta segurança, elétrica e de operação, para quem os manobre ou opere.

Devem ser construídos com materiais da melhor qualidade e amplamente experimentados, conforme as recomendações ditadas pela Comissão Eletrotécnica Internacional IEC-298, publicação 1996.

Os cubículos devem resistir a curto-circuito e sobretensões, que possam vir a serem produzidos em condições de serviço.

Devem ser tomadas todas as precauções possíveis para se evitar explosão ou incêndio, bem como, a propagação dos mesmos, oferecendo resistência suficiente para suportar o esforço consequente da deflagração dos gases produzidos por arco devido a curto-circuito, sem deforma-se.

Os cubículos devem apresentar quatro compartimentos bem definidos; uma cuba de gás; um de comando; um compartimento de expansão de gases e um compartimento de cabos, sendo que todas as partes vivas do cubículo, exceto terminais, devem permanecer imersos em SF6.

A cuba de gás, selada e provida de manômetro, deve ser construída em chapa de aço inoxidável, para alojar as barras principais e a seccionadora sob carga, todas envoltas em SF6 à pressão.

Os cubículos com isolamento integral em SF6 ou misto devem ser instalados somente em ambientes internos onde a temperatura ambiente não ultrapasse 45o C, ou conforme orientação do fabricante.

7. Subestações pré-fabricadas de concreto

As SEE pré-fabricadas são consideradas equipamentos de série, ou seja, equipamentos submetidos aos ensaios de tipo, que compreendem transformadores, equipamentos de manobra de média e baixa tensão, conexões e equipamentos auxiliares, todos instalados em invólucro pré-fabricado, com seus centros de transformação conectados a cabos subterrâneos, podendo ser manobrados interna ou externamente; Conforme ilustra o desenho 21.

Esse tipo de SEE não são pré-aprovados pela AES ELETROPAULO e sua aceitação é feita mediante análise e liberação específica.

A construção de subestações primárias pré-fabricadas deve atender, além das prescrições deste livro, a norma internacional IEC 1330.

8. Subestações metálicas para abrigar conjuntos blindados

As SEE metálicas construídas em série para abrigar conjuntos blindados tipo interno são aceitas mediante análise e liberação específica com a apresentação de ensaios de tipo e devem ter perfeita aeração e sistemas que garantam que a temperatura ambiente interna, não ultrapasse 45o C em qualquer época do ano.

Devem possuir espaço suficiente para manobras, instalação e retirada de equipamentos. Na frente do conjunto blindado deve ter um espaço mínimo de 1500mm.

A alimentação do sistema de iluminação do recinto, bem como de sistemas de refrigeração, se houver, deve vir do transformador auxiliar ou do transformador de serviço, sendo vedado o uso dos TP de medição ou proteção.

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